Esse gesto aparentemente simples, mas repleto de simbolismos, tem raízes que se estendem ao longo do tempo, criando uma tradição que une alegria e superstição.
A prática de jogar o buquê remonta a Europa medieval, época em que os casamentos eram celebrados com uma mistura de tradição e crendices. Acreditava-se que possuir um pedaço do traje da noiva trazia boa sorte, e as pessoas muitas vezes tentavam arrancar um retalho de seu vestido como lembrança. Para escapar das garras dos ávidos convidados, as noivas começaram a atirar o buquê como uma distração, para conseguir fugir.
Entretanto, a transição para o ato de jogar o buquê como conhecemos hoje ocorreu durante o século XIV, na França. Os franceses, sempre apaixonados por rituais elegantes, começaram a praticar o "tossing of the bouquet" (lançamento do buquê) como uma parte essencial das festividades nupciais. A noiva, buscando espalhar felicidade e boa sorte entre suas amigas solteiras, arremessava o buquê em direção a elas.
Com o tempo, a prática ganhou novas nuances. Surgiu a crença de que a mulher que pegasse o buquê seria a próxima a se casar. Uma mistura de superstição e diversão, essa tradição transformou-se em um momento esperado nos casamento, com solteiras ansiosas posicionando-se estrategicamente para aumentar suas chances de serem as próximas a caminhar pelo corredor até o altar.
Hoje, jogar o buquê permanece como um dos rituais mais animados e adorados nas cerimônias de casamento, podendo ser feito de várias formas diferentes: com o buquê de fitas, ou em uma caixa trancada com um cadeado que só pode ser aberta quando encontrada a chave certa em meio a um molho delas, através de um leilão do buquê, ou, até mesmo, entregando-o para a próxima noiva a ser pedida em casamento, entre outras inúmeras ideias.
Sem dúvidas, a tradição de jogar o buquê é um gestos simples, capaz de conectar gerações e adicionar uma pitada de magia e graça ao casamento.
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